sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que esperar dessa vida?




Regiane Montilha
Diante dos últimos acontecimentos ocorridos em apenas uma segunda-feira, tanta coisa já foi dita, tanta lágrima foi derramada, tantos "re-planejamentos " foram esboçados...O tempo vai passar e agora não há mais nada a ser dito/feito, mais nada a lamentar, a hora agora é de esperar silenciosamente nas promessas do Senhor!

Quais são os nossos planos? Quais são os planos que Deus tem para as nossas vidas?
“O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do SENHOR.Provérbios 16.1
Devemos sempre nos lembrar qual é o nosso papel nesse mundo e pedir ao Senhor paciência para entendermos e passarmos por tudo isso. Devemos ainda nos silenciarmos quando Deus fica em silêncio conosco. http://1toke.wordpress.com/2010/06/02/silencio/ (Senhor me ensina aprender com seu silêncio)! E ao final de tudo isso, devemos ainda pedir para que Ele nos perdoe pelos momentos de rebeldia e nos livre do mal no nome do filho Dele que sofreu e morreu na cruz, mas, venceu a morte por amor a nós.
É hora de silenciar!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Ah! Esses olhos! Lágrimas caem agora dos meus...


Menino travesso, que chegou como um furacão! Tantas apostas, será ele um menino cão?
Muita luta em defesa do pobre menino, em defesa do seu direito a igualdade e educação num espaço que não gostavam dele não!
aos poucos foi mudando, e ganhando os corações... um comentário aqui, outro ali, e o pobre menino não era mais aquele rebelde sem crédito. Seu lado amoroso falou mais alto e seu carinho cativou a quase todos.
A alguém em especial, ele cativou mais e esse amor foi crescendo  há cada dia.

O tempo passou e a criança passou a fazer parte de um sonho familiar. Um sonho lindo, cheio de encantos e mais cheio ainda de desafios... 
Hora da decisão, vamos ficar com ele então?
Durante 5 meses, cadê uma família oficial? Cadê a justiça fazer seu papel de encontrar um lar para ele.
Aconteceu que em uma manhã de segunda-feira fomos efetivar nosso desejo.
Eis a decepção! Existia família a espera desse milagre! E foi preciso consultar a tal família, que chegou, assim, do nada (nas nossas vidas, porque no cadastro esperavam a três anos)! Então, esses candidatos a pais, chegaram, gostaram e levaram para "experimentar"
Nesse exato momento, meu pimpolho está em uma nova casa, conhecendo explorando e encantando o novo terrítório.
O que será que vai acontecer?
Será que vai rolar?
Com muita dor, digo do fundo do meu coração: Vai com Deus meu amor! Orei muito para que você encontrasse pessoas de bem e sei que Deus tem algo grandioso para sua vida!
Ainda não sabemos o veredito final, mas sei que Deus está no controle de tudo isso. E vamos sorrir muito ainda.
EU CREIO!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

minha vida pós-obesidade

 Fotos 2002, 2003 e 2010

Falar de mim é fácil! Sou uma resiliente! Como diz Caetano Veloso  “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é” quero contar-lhes minha experiência dolorosa e porque não dizer: deliciosa, pois afinal tenho história pra contar...
Fui um bebê anêmico e magrelo, (dá-lhe vitamina) transformei-me em uma criança um tanto quanto “fofa” uma adolescente típica do efeito sanfona (época de dietas mil – Todas com início na segunda e término na terça-feira.)
Entrada para a fase adulta, gorda, mimada, com auto-estima no dedão do pé e choroooona!
Poucos amigos, muita agressividade ao falar com os mais fracos, enfim... Todos os problemas de uma garota gorda aos 18 anos estavam sendo desencadeados!
Papai morreu, assumi com meu irmão os negócios. Dinheiro na mão, pouco juízo, fui torrando... em que? Pasmem! Comida!
 Era uns três cafés da manhã, duas colações, um almoço e meio hora depois os lanchinhos da tarde. Resultado: Em dois anos me tornei uma obesa mórbida!
Quando falo da resiliência, falo, porque precisei buscar ajuda médica e encontrei salvação na gastroplastia. A famosa cirurgia de redução de estomago.
Me casei no auge da obesidade ao final de novembro de 2002 com a cirurgia que faz milagres marcada para janeiro de 2003.
Com pouca luta e muitos comentários, passei dos três dígitos para dois em menos de 10 meses. Foram 50 Kg a menos! No começo elogios e mais elogios... mas depois começaram as críticas... Nossa você está muito magra, não vai parar de emagrecer?
Porque será que nossa vida é cheia de pessoas dando palpite?
Nos 12 meses seguintes fui recuperando um pouco de peso e me tornando mais “saudável”. Momento em que fiquei estabilizada com 10 – 14 Kg a mais (Há 7 anos fico nessa).
Problema n 1: Não fiz nenhum tipo de atividade física. As conseqüências estão sendo colhidas agora. Corpo marcado, pele flácida, pelancas... muita roupa para tentar esconder tudo isso e muuuuita vontade de arrumar tudo com cirurgia.
Problema n 2: Não devo fazer nada agora, ainda preciso ter filhos.
Problema n 3: Minha cabeça ferve com tudo isso! Tenho 32 anos, crises no verão, crises com o maridão e crises, que, afinal, quando esse filhos virão? Quantos serão?
Filhos, desejos e sonhos ficam pra uma próxima ocasião!
Beijos ainda gulosos, mas, acima de tudo, muito felizes por ser quem eu sou e poder ter essa história pra contar!

Regiane Montilha